Sim, depois de mais de 6 meses estou de volta, e não é com muita formalidade. Retomo então com um desabafo que pode explicar ou confundir sobre o meu estado emocional, a quem se interessar.
Não diria que houve muitos acontecimentos marcantes nessas últimas semanas, mas o que marca, são as lembranças de alguns anos, que por mais sonhados não voltaram.
Aqui, nesse simples ser, reúnem-se diversos períodos, nos quais o homem buscava a expressão. E eu, por mais que a busque, não encontro.
Estou em conflito, como o homem do barroco, mas não é entre o teocentrismo e o antropocentrismo. É entre a minha felicidade ou a dor.
Estou eternamente apaixonada como o poeta romântico, mas minha paixão é pelo conhecimento.
Estou buscando as mais perfeitas formas como no parnasianismo, e ao mesmo tempo, tudo se embaça como no simbolismo.
Estou procurando enfeitar-me com inúmeros artefatos do rococó, que acabo me enroscando e voltando à mais elementar pergunta: "QUEM SOU EU?"
